quarta-feira, 10 de outubro de 2012



Portugal em mudanças

Cansada da decadência enfrentada, a sociedade clama cada vez mais por algo revolucionário.

No século XIX, Portugal entrou em um péssimo momento economico e cultural após a dominação espanhola. O homem vai atrás de explicações sobre os fenômenos fazendo com que a ciência tomasse um forte impulso. A partir daí o mundo se dá conta de novos conhecimentos científicos e filosóficos como o positivismo de August Comte e o evolucionismo de Charles Darwin.
Dessa forma, o subjetivismo e o sentimentalismo contido no movimento romântico, vai se desfazendo, dando espaço à um novo movimento que rejeitava qualquer explicação divina, se concentrando em fatos reais e concretos. Nisso, o Romantismo começou a ser visto com ideais ultrapassados, o que gerou discussões entre os antigos românticos e o jovens estudantes de Coimbrã que, em 1860, tinham o anseio de mudanças e novos conceitos. Os conflitos foram se intensificando pelas publicações de folhetos a favor de ideais mais realistas que se firmaram ao longo dos tempos e dando origem ao Realismo. Ideias de igualdade e convívio social na personalidade humana, as quais serão os principais temas das obras produzidas.
À partir desse novo movimento, surgiu também o Naturalismo, o qual é considerado a intensificação do Realismo, mas com algumas diferenças. Analisava o comportamento humano, principalmente, os assuntos mais chocantes como o alcoolismo, o incesto, adultério, e por aí vai. 

Aluna: Rhísia Mariane

domingo, 16 de setembro de 2012

                                     "Os Reis nunca perdem a majestade"

                            As "feras" literárias do sec. XIX

No ano de 1841,surge no Brasil na época do Segundo Império(1841-1889),uma época de riquezas e mudanças(a crise do açucar na região Nordeste,outras fontes de economia além do açucar, se deslocam para o Sudeste),como por exemplo o reinado do então pequeno Dom Pedro II.Uma época que favorecia os interesses da classe dominante.No entanto por ainda estarem utilizando-se de trabalho escravo,deixava os intelectuais daquele tempo incomodados(segundo eles,aonde estaria o progresso se tem ainda escravidão),um cenário que impulsionava á escrever obras sobre tal momento,ainda mais que estavam sendo cada vez influenciados por ideias liberais e inovadoras da europa naquele século.Um exemplo,seria que na literatura estariam querendo fugir do Romantismo,com as idealizações e subjetividades.O momento da descoberta da ciências humanas e científicas(positivismo,determinismo,socialismo e evolucionismo) davam uma outra visão do que deveria ser levado em conta nas obras;tratar o homem tal como ele é.É justamente nesse meio que começa a aparecer,no fim da primeira metada do século XIX, persongens importantes na literatura brasileira onde os intitulei aqui como " Os Reis nunca perdem a magestade", que são eles: Machado de Assis,Raul Pompéia e Aluísio de Azevedo que foram os principais autores que deram origem ao Realismo/Naturalismo,movimento literário que iniciou no sec.XIX, e que até hoje seus nomes e suas obras são lembrados,e para muitos,principalmente professores de língua portuguesa,são obras maravilhosas que não importam quantas vezes tenham lido,sempre terá a mesma vontade lê-los novamente.

Machado de Assis - Joaquim Maria Machado de Asssis nasceu dia 21 de junho se 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Aos 16 anos conseguiu publicar sua primeira obra literária na revista ''Marmota Fluminesse'', onde resgistrou as linhas do poema ''Ela''. No ano seguinte, Machado conseguiu um cargo como tipógrafo na Impressa Nacional. Aos 19 anos de idade, Machado de Assis se tornou colaborador re -revisor do jornal Marmota Fluminesse. Nesse périodo conheceu outras feras da literetua de seu tempo, como José de Alencar, Golçalves Dias, Manoel de Macedo e Manoel Antônio de Almeida. Nesse ano ainda se dedicou á escrita de obras românticas.A primeira obra impressa de Machado de Assis foi o livro ''Queda que as mulheres têm para os tolos''.Em 1867, Machado de Assis publicou seu primeiro livro de poesias , intitulado ''Crisálidas''.No ano de 1874, produziu o romance ''A mão e a luva.O ano de 1881 foi marcante, Machado de Assis tornou-se oficial de gabinete do ministério em que trabalhava e publicou o romance ''Memórias Póstumas de Brás Cubas'', considerado de grande importância para o realismo na literatura brasileira. Em 1908, Machado de Assis morreu.

Raul Pompéia - Raul D'ávila Pompéia nasceu em 12 de abril de 1863 em Angra dos Reis(RJ). Com apenas 16 anos publicou seu primeiro romance, chamado ''Uma tragédia no Amazonas'', em 1880.No ano de 1885, dedicou-se ao jornalismo, escrevendo crônicas, artigos, contos e folhetins. Foi durante essa época que começou a escrever ''O Ateneu'' romance autobiográfico, que fez muito sucesso ao ser publicado em folhetim no Gazeta de Notícias.O marco literário de Raul Pompéia foi exclusivamente 'O Ateneu'', que conta a vida de Raul Pompéia sob a ótica do proprio autor a respeito de sua infância passada em regime de internato no ''Colégio Abílio'', dirigido pelo Barão de Macaúbas, Dr. Abílio César Borges. Ateneu era o grande colégio da época.Raul Pompéia engajado na impressa politica, levou uma vida muito agitada, envolvendo-se em vários polêmicos e situações de inimizade. Por fim, ficou depressivo ao ponto de suicidar-se em 25 de dezembro de 1885.

Aluísio de Azevedo - Aluísio Tancredo Gonçalves de Azevedo nasceu em 14 de abril de 1857 em São Luís(MA), foi um bom caricaturista e desenhista que morou durante um certo tempo no Rio de Janeiro, depois regressou na sua terra natal, onde trabalhou no jornal ''O Pensador'' sua primeira obra foi ''Uma lágrima de mulher''. Dedicou+se durante um tempo, 15 anos aproximadamente, ás suas publicações; comentava em suas publicações de forma denuciosa a corrupção e racismos por parte, dos padres, uma obra muito polêmica.Seu livro ''O Mulato'' foi uma das obras que o consagrou com o percusor do naturalismo no Brasil e também, realismo/naturalismo na obra ''O Cortiço''.Ele morreu em 21 de janeirode 1913 em Buenos Aires como diplomata.

Esses três autores tiveram uma marca muito importante no século XIX,pois suas obras são como cicatrizes na literatua,estão marcadas na história.Obra essas que introduziram o Realismo/Naturalismo no Brasil durante o sec.XIX.Mas será que assim como nas persongens dos livros desses autores,eles também não se sentiam como uma prova viva de que as descobertas daquela época eram "verdadeiras"? Afinal segundo o movimento, o homem é fruto do meio,das forças externas,e dos próprios instintos naturais,e de alguma forma eles viveram em um meio que possibilitaram o ingresso deles na literatura.O fato de por exemplo eles estivessem no meio político,ou nos jornais(ambiente agindo sobre eles) fez com que eles produzissem essas obras;talvez por exemplo,se Machadinho não tivesse participado do jornal ele se tornaria um marco tão expressivo na literatura,ou também Aluísio de Azevedo no jornal ?Bom, vou deixar esses questionamentos no ar para que vocês,queridos leitores,pensem sobre esse movimento, e se vocês concordam ou não com essas regras.

Aluna: Núbia Novais Santos


Realismo português

 O realismo teve início na França em 1857, quando Gustave Flaubert publicou sua obra Madame Bovary, em que sua principal personagem buscava um amor romântico, perfeito e impossível, mas a dura realidade, não permitia realizar suas vontades, e ela acabou se suicidando.                       
  E já em Portugal o realismo se iniciou no ano de 1860                                                                                                                        com a Questão Coimbrã, polemica literária entre Antero de Quental, Teófilo Braga e os jovens literatos, e os representantes da geração anterior, entre os quais se destacavam Castilho. O realismo português durou  cerca de 25 anos, período marcado por renovações ideológicas,  politicas, culturais, artísticas e cientifica. Os românticos e escritores Pré-realistas criticavam a postura dos autores realistas, classificando-os de exibicionistas e por tratarem de assuntos impróprios á poesia tradicional em seu todo. Os jovens autores de Coimbra iniciaram uma oposição aos românticos, destacando  Antero de Quental era líder do grupo de Coimbra, respondia e questionava os velhos escritores românticos, um dos alvejados era o escritor Castilho. A rixa era expressa em folhetos de acusações. Os princípios básicos da nova geração foram registrados em palestras que discutiam sobre as novas ideias, a literatura e cultura de Portugal. O grupo realista ficou conhecido como geração 70, e tiveram que enfrentar restrições e perseguições das autoridades portuguesas.
         As principais características do realismo incluíam a busca pela realidade de vida, mostrada como realmente é, com os lados positivos e negativos; um pessimismo latente, onde criaturas eram más e mal intencionadas, ao contrario do Romantismo, onde eram tratados como bondosas; uso de temas de caráter grosseiro, para chocar os padrões morais do leitor ; preocupação em relatar os fatos comuns do dia-a-dia, que no Romantismo eram preteridos pelo extraordinário, pelo invulgar; tudo descrito com minucias, muitas vezes em demasia. O realismo não foi tanto uma escola literária como um sentimento novo, uma nova atitude espiritual em que couberam direções muito divergentes, que se alçou contra um idealismo sem ideias. A sua consequência fundamental e duradoura foi romper com o patriotismo provinciano dos ultras românticos, abrindo o espirito nacional a todas influencias externas e ampliando a gama de escolha dos motivos literários.  


Líder: Damarys Lohane dos Santos Flores


 Realismo no Brasil

 O Brasil passou por grandes mudanças políticas e sociais na segunda metade do século XIX. O tráfico de escravos foi extinto e a abolição da escravatura ocorreu em 1888. A falta da mão-de-obra escrava foi substituída pelo trabalho dos imigrantes europeus. Por causa do preconceito e da qualificação européia para o trabalho assalariado, o negro foi marginalizado socialmente.  A economia açucareira estava em decadência, enquanto o eixo econômico deslocava-se para o Rio de Janeiro, devido ao crescimento do comércio cafeeiro nessa região. A evolução na indústria trouxe tecnologia às empreitadas do governo: a primeira estrada de ferro foi construída em 1954 (ligava o Porto de Mauá à raiz da Serra da Estrela) e logo depois, a Estrada de Ferro Central do Brasil. Em 1889 foi proclamada a República pelo partido burguês Republicano Paulista (PRP), com a posse do primeiro presidente, o marechal Deodoro da Fonseca. 
 Em meio às questões sociais, econômicas e políticas pelas quais o Brasil passava, a literatura reagia contra as propostas românticas com o surgimento do Realismo sob influência do positivismo. 
 O positivismo, chegado da França, era uma corrente filosófica que tinha como fundamento analisar a realidade. Logo, as produções literárias do Realismo no Brasil, como o próprio nome já diz, estão voltadas à realidade brasileira. 
 Podemos apontar algumas características da literatura realista em oposição à romântica: os cenários (focados em centros urbanos); a natureza não mais vista como reflexo dos sentimentos, mas dando vazão ao ambiente social; o amor visto de maneira irônica, sem exaltações, o casamento realizado para fins de ascensão social; o trabalho como parte da vida cotidiana das personagens. 
 O Realismo no Brasil pode ser dividido entre as produções em prosa e poesia, nas quais se destacam os autores: Aluísio Azevedo, Raul Pompéia e Machado de Assis.




Líder : Fabiana Rodrigues

Carlos André
Características do Realismo


                

-Oposição ao idealismo romântico. Não há envolvimento sentimental
-Representação mais fiel da realidade
-Romance como meio de combate e critica ás instituições sociais decadentes, como o casamento.
-Analise dos valores burgueses com visão critica denunciando a hipocrisia e corrupção da classe
-Influência dos métodos experimentados
-Narrativa com muitos detalhes
-Personagens analisadas psicologicamente.
• Veracidade: demonstra o que ocorre na sociedade sem ocultar ou distorcer os fatos
• contemporaneidade: descreve a realidade, fala sobre o que estar acontecendo de verdade.
• retrato fiel das personagens: caráter, aspectos negativos de natureza humana.
• gosto pelo detalhes: lentidão na narrativa
• amor: a mulher objeto de prazer/adultério
• denuncia das injustiças sociais: mostra para toda a realidade dos fatos
• determinismo e reação entre causa e feitos: o realista procurava uma explicação lógica para as atitudes das personagens, considerando a soma de fatos que justificasse suas ações. Na literatura naturalista, dava-se ênfase ao instinto, ao meio ambiente e a hereditariedade como força determinantes do comportamento dos indivíduos.
• linguagem próxima á realidade: simples, natural, clara equilibrada.
 O objetivismo aparece como negação do subjetivismo romântico; o universalismo ocupa o lugar do personalismo. O sentimentalismo cede terreno ao materialismo. O Realismo se preocupava apenas com o presente, com o contemporâneo.
Com o desenvolvimento das ciências, muitos autores foram influenciados no século XIX, principalmente os naturalistas, donde se pode falar em cientificismo nas obras desse período.

Características naturalismo


                           

• a principal característica do naturalismo é o cientificismo exagerado que transformou o homem e a sociedade em objetos de experiências.
• descrições minuciosas e linguagem simples
•preferência por temas como miséria, adultério, crimes, problemas sociais, taras sexuais e etc. A exploração de temas patológicos traduz a vontade de analisar todas as podridões sociais e humanas sem se preocupar com a reação do público.
• ao analisar os problemas sociais, o naturalismo mostra uma vontade de reformar a sociedade, ou seja, denunciar estes problemas, era a forma de tentar reforma a sociedade.

Compromisso com a realidade

O realismo-naturalismo e contra o tradicionalismo romântico. Trata-se de uma arte engajada: que tem compromisso com o seu memento presente e com a observação do mundo objetivo e exato.

Presença do cotidiano

Os escritores realista-naturalista consideram possível representar artisticamente os problemas concretos de seu tempo, sem preconceito ou convenção, E renovaram a arte ao focalizarem o cotidiano, desprezado pelas correntes estéticas anteriores. Daí que os personagens de romances estejam muito próximos das pessoas comuns, com seus problemas do dia-a-dia, com suas vidas medianas, cujas atitudes devem ter sempre explicações sintáticas devem obedecer á ordem direta.

Personagens tipificados

Os personagens são retirados da vida diária e são sempre representativos de uma categoria. Os personagens permitem estabelecer relações criticas entre o texto e a realidade histórica em que ele se insere, embora os personagens sejam seres individuais que passam a representar comportamentos e a ter reações típicas de uma determinada realidade.

Preferência pelo presente

Geralmente os escritores deram presença ao momento presente: as narrativas estavam ambientadas num tempo contemporâneo ao escritor. Com isso a critica social ficaria mais próxima e concreta, neste sentido a literatura ganha um papel de denunciadora do que havia de mau na sociedade. Outro aspecto dessa preferência pelo momento presente é o detalhismo que enfoca a realidade, fato explicável pela proximidade.

Preferência pela Narração

Deram ênfase á narração do fato: o que acontece e porque acontece são as preocupações desses escritores.

Anticlericias, antimonárquicos, antiburgueses

Os realistas-naturalistas são marcadamente contra a igreja, que apontam como defensora de ideologias ultrapassadas, como a monarquia. Também criticam acirradamente a burguesia, que encarna o status romântico geral.

                      
   Líder: Marciara Santos

Integrantes: Larissa Vieira, 
Flávia Abreu
Steffany Pereira
Lorrayne Stephanny
Walace Feliciano
Tassiane Silva
Gleyce Nunes 


Realismo 
A onda era mudar!
 "O Realismo é uma reação contra o Romantismo: o Romantismo era a apoteose do sentimento; - o Realismo é a anatomia do caráter. É a crítica do homem. É a arte que nos pinta a nossos próprios olhos - para condenar o que houve de mau na nossa sociedade" Eça de Queirós.
 Em 1860, jovens estudantes de Coimbra manifestavam desejos de mudanças. A sociedade  via o Romantismo com ideais ultrapassados, clamando por mais ação e menos melancolia. Com a publicação das obras Visão dos tempos, Tempestades sonoras e Odes modernas, os conflitos entre os estudantes e os antigos românticos se intensificaram ainda mais.
  Folhetos a favor das ideias realistas foram se firmando ao longo dos tempos e o Romantismo foi se perdendo dando início à escola literária denominada Realismo. Sendo assim, o realismo é uma reação contrária ao Romantismo.                                                                                                                                                                                                     O Realismo teve início na segunda metade do século XIX na Europa. Nesse momento surge no mundo novas doutrinas filosóficas e científicas como o socialismo de Engels e Marx, o positivismo de August Comte e, principalmente, o  evolucionismo de Charles Darwin.
 Na Revolução Industrial é intensificado a utilização de petróleo, do aço e da eletricidade. O trabalhador se torna mais oprimido e marginalizado, não partilhando o progresso da produção.
 Em consequência de uma sociedade injusta, surgem ideias de igualdade e do convívio social na personalidade humana, as quais serão os principais temas das obras produzidas no Realismo.



Rhísia Mariane (Líder) 


Geovana  
Jaqueline 
Hérycles 
Ronie
                         

ROMANTISMO 2° BIMESTRE


sábado, 18 de agosto de 2012

Contexto Histórico do Romantismo Brasileiro

O Romantismo é ligado a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, forma dois acontecimentos que mudaram a história da Europa que colocaram em evidência valores burgueses junto ao individualismo e a desobediência aos valores pré-estabelecidos.
Em Portugal, o Romantismo começou com a publicação do poema de “Camões” de João de Almeida de Garret, que foi escrito no momento em que o país se encontrava sob domínio inglês e enfrentava perturbações políticas, este tenta apagar o passado e o orgulho do povo português.
As gerações e o movimento romântico português deixaram quatro décadas e teve três períodos cada um com uma geração particular de autores, onde na primeira geração implanta-se o romantismo em Portugal, esse período foi marcado pelas influências neoclássicas e certa preocupação com questões históricas e políticas, destacando-se autores português onde suas produções tendem a destacar o subjetivismo extremado, o medievalismo, o nacionalismo e a idealização da mulher.
Na Segunda geração, o movimento romântico em Portugal vislumbra um período apelidado como “mal do século”. O principal autor dessa tendência e o romancista Camilo Castelo Branco de estilo passional e pitoresco.
Encerrando com a Terceira geração, observamos uma cultura mais livre dos exageros ultra-românticos destacando uma espontaneidade lírica e musical como na prosa de Júlio Sínis.
No Brasil, o romantismo teve como marca fundadora, a publicação do Livro de poemas “Suspiros méticos e Saudades”, de Domingos Jose Gonçalves de Magalhães. Na inicialização dessa fase literária, jovens brasileiros estudantes em Paris, deram início a um projeto de renovação das letras, orientado por Gonçalves Magalhães e influenciados por Almeida Garret, juntamente com a Literatura dos Românticos Franceses.
No século XVIII, ainda em Paris, os mesmos jovens originaram a revista Brasiliense de Ciências, Letras e Artes. No Brasil este movimento é observado pelo valor dado ao nacionalismo e a Liberdade, sentimentos que se ajustavam ao espírito de um país que acabava de se tornar uma nação rompendo com o domínio colonial.
                             
De 1823 a 1831, o Brasil sofreu com marcas de Autoritarismo de Dom Pedro I. A primeira pode ser constatada pela disolição da Assembléia Constituinte, a segunda foi a Constituição Outorgada e logo depois foi a confederação do Equador, subsequentemente a luta pelo trono de português, contra seu irmão D. Miguel segundo com a acusação de ter mandado assassinar Libero Bárbaro, e por fim, a abdicação. Apartir dessas marcas seguiu-se o período regencial. E é sobre todas essas marcas, que surge o Romantismo Brasileiro, completamente carregado de Leso fobia e principalmente de nacionalismo.

Assim forma a primeira geração do Romantismo Brasileiro, impondo destaques na tentativa de apresentar diferenças ao movimento das origens européias, adaptando-nos a maneiras nacionais, da natureza exótica e o passado histórico brasileiro.


Líder do grupo: Marciara dos Santos.

Primeira geração "Nacionalista" PROSA.



Abordaremos 1° geração do nacionalista do romantismo, na qual e voltada a contemplação da natureza , a retomada do passado e tem como características principais o sentimentalistas e a religiosidade trataremos , da ‘prosa’ romântica centrada na pátria e no indianismo.
A primeira geração , denominada nacionalista e composta por letrados que forneciam as elites dominantes uma ideologia ufanista. Desenvolve uma literatura centrada na celebração da pátria, natureza, do índio da religião e do amor com tendências espiritualizantes.
Marcada pela exaltação da natureza, volta ao passado histórico, medievalismo, criação do herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação de geração indianista. O sentimentalismo e a religiosidade são outras características presentes. Entre os principais autores podemos destacar Gonçalves dias, Gonçalves de Magalhães e Araujo porto alegre.
PROSA
Principais representantes:
*Joaquim Maria de Macedo (1820-1882) Obras: A moreninha; o moço loiro; Os Dois Amores; A Carteira de Meu Tio; A Nebulosa.
*Jose de Alencar (1829-1877) Obras: O Guarani; Iracema; Ubirajara (romances indianistas); Lucíola (romances urbanos); o Gaucho; O Sertanejo (romances regionalistas); O tronco do Ipê; Til (romances Sociais); Demônio Familiar.
*Manuel Antonio de Almeida (1830-1861) Obras: memória de um sargento de milícias (romance); Dois amores (Drama); Condicar, o rei dos mendigos.
*Bernardo Guimarães (1825-1884) – iniciador do seranejismo em nossa literatura. Obras: O seminarista; O garimpeiro; A escrava Isaura.

ROMANTISMO-PROSA

                                               

Um índio
Um índio descera
De uma estrela colorida e brilhante
De uma estrela q vira
Numa velocidade estonteante
E pousara no coração do hemisfério sul America nun claro instante
Depois de exterminada a ultima nação indígena
E o espírito dos pássaros
Das fontes de água límpida
Mais avançado que a mais avançada das mais avançadas tecnologias
Vira
Impávido que nen Muhammad ali
Vira que eu vi
Apaixonadamente como Peri
Vira que eu vi
Tranquilo e infalível como Bruce Lee
Vira que eu vi
O Aché do afoché filhos de ghandi
Vira.
Um índio preservado
Em pleno corpo físico
Em todo solido
Gás e todo liquido
Em átomos palavras cor em gestos em cheiro em sombra em luz em som magnífico
Num ponto equidistante
Entre o atlântico e o pacifico
Do objeto sim resplandecente
Descera o índio
E as coisas que eu sei que ele dirá fará não sei dizer assim de um modo explicito.
E aquilo que nesse momento se revelara aos povos
Surpreendera a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado culto quando terá sido o obvio.
(Caetano Veloso)

E aquilo que nesse momento se revelara aos povos
Surpreendera a todos não por ser exótico
Mas pelo fato de poder ter sempre estado culto quando terá sido o obvio.
(Caetano Veloso)

O inicio da prosa literária brasileira ocorreu no romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobre tudo o rio de janeiro, a cidade da corte, formou-se um publico composto basicamente de jovens de classe alta, cujo ócio permite a leitura de romances e folhetins.
Esse publico leitor buscava na literatura apenas distração. Torcia por suas personagens, sofria com as desilusões das heroínas e tranquilizava-se com o inevitável final feliz. E, tão logo chegava ao fim, fechava o livro esquecia-o, esperando próximo, que lhe oferecia praticamente as mesmas emoções. O publico de hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas e fotonovelas, mais ainda continua em busca de distração, passando o tempo a torcer e chorar por seus heróis.






Líder do grupo: Vinicius Alves.

Primeira geração "Nacionalista" POESIA.




O romantismo no Brasil teve fundação a publicação do livro de poemas “suspirou poéticos e saudades”, de Domingos José Gonçalves de Magalhães, em 1836 e durou 45 anos. Em 1833, um grupo de estudantes sobre a direção deste autor e ainda mais de Manuel de Araújo Porto Alegre, iniciou um trabalho de letras a ideia foi dada Almeida Garret através dos franceses romântico. Em 1836 o mesmo grupo de brasileiros funda uma iniciação com uma nova responsabilidade a revista Brasileira de Ciências, letras e Artes de forma epígrafe “tudo pelo e para e Brasil”.
1º geração: chamada de primeira geração romântica onde se destaca uma teoria básica: O misticismo e o indianismo. De acordo com Gonçalves Dias: (A religião e bastante marcada nos primeiros romances enquanto o indianismo se torna importante da civilização).
Essa forma nacionalista fez nascer poemas que possuíam o jeito patriotista e o Saudosista nomes marcantes. Suas características , liberada total no plano expressivo ou seja “ liberdade de se expressar”.
Artes voltada para as camadas populares
Índio: representa o nacionalismo e o pré-colonial, entre elas se destaca o nacionalismo: uma exaltação a pátria de uma forma exagerada que somente as qualidades são mostradas como o indianismo.
O indianismo é marcada pela criação do herói nacional na figura do índio, de onde surgiu a denominação “geração indianista”

Líder do Grupo: Damarys Santos.